Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, defende constitucionalização do SUSP, o “SUS” da Segurança Pública
Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, defende constitucionalização do SUSP, o “SUS” da Segurança Pública.
Créditos Fundação Perseu Abramo.
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Ministro da Justiça defende constitucionalização do SUSP, o “SUS” da Segurança Pública
Descontinuado no governo Bolsonaro, o Susp está no horizonte do governo Lula: a meta é constitucionalizar o Sistema para garantir Orçamento e manutenção. Ministro da Justiça quer reforma do sistema para promover ações de combate à criminalidade em âmbito nacional, com verba própria, a exemplo das áreas de saúde e educação
Em resposta a pesquisas que mostram que a sensação de insegurança encabeça preocupações do brasileiro e ao infrutífero jogo de empurra-empurra sobre a responsabilidade sobre a segurança pública em todo o território nacional, governo Lula mostra que, não só está preparado para o debate, como apresenta soluções e que garantir inclusão do Susp, o Sistema Único de Segurança Pública descontinuado por Bolsonaro logo após sua aprovação. Ao garantir a constitucionalização, o governo garante que Orçamento da União preserve a segurança, assim como acontece com a saúde e a educação.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou, nesta segunda-feira, 22, que a União não tem os instrumentos constitucionais e legais para enfrentar a criminalidade e que não é mais possível ter uma divisão de atribuições específicas entre as forças de segurança. Nesse sentido, ele defende a incorporação na Constituição Federal de um sistema unificado de combate ao crime, uma espécie de SUS da Segurança Pública.
“Este modelo tem que passar por uma modificação constitucional, dando mais poderes à União para fazer um planejamento nacional de caráter compulsório para os órgãos de segurança, sobretudo quanto às diretrizes fundamentais”, disse.
Lewandowski afirmou, ainda, que, dentro do orçamento brasileiro ainda, cabe uma verba específica para a segurança pública. São ajustes, de acordo com o ministro, que podem definir melhor as competências das várias corporações que atuam na área de segurança. “A saúde e a educação têm, constitucionalmente, uma verba já prevista e de aplicação compulsória. E é um sistema que tem dado certo”, ressaltou.
O Susp
O Sistema Único de Segurança Pública foi aprovado e sancionado em 2018 para estabelecer uma “arquitetura uniforme para a segurança pública em âmbito nacional”. O projeto original prevê a atuação conjunta, uma união de forças de segurança em operações, compartilhamento de informações, definição de metas e estratégias comuns para a prevenção de crimes – em outras palavras, um intercâmbio de conhecimentos e articulações de prevenção e combate.
Em sua estrutura original, o Susp conta com 17 integrantes: a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as polícias militares e civis, os corpos de bombeiros militares e as guardas municipais, dentre outros. O texto da Lei diz que devem atuar “nos limites de suas competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica”.
Financiado com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, em repasses da Caixa Econômica Federal com a loteria, o Susp ganha muito com a inclusão na Constituição, podendo integrar o Orçamento do governo, como acontece com a educação e a saúde. Ao Ministério da Justiça cabe a coordenação do Sistema, seus integrantes, orientando e acompanhando as atividades dos órgãos de segurança, promover treinamentos, realizar estudos e desenvolver a doutrina de inteligência policial.
Com informações do Planalto e do Ministério da Justiça
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