SEGURANÇA PÚBLICA - Yasmin Brunet afirma que perdeu R$ 7,9 mil em 'golpe do delivery'; saiba como se proteger - Créditos G1
Yasmin Brunet afirma que perdeu R$ 7,9 mil em 'golpe do delivery'; saiba como se proteger
Modelo disse que desconfiou da situação, mas acabou digitando senha do cartão para suposto entregador. Procon orienta para sempre conferir o valor da compra e, de preferência, pagar somente no aplicativo.
Por G1
Yasmin Brunet relata como caiu em 'golpe do delivery' — Foto: Reprodução/Redes sociais
Yasmin Brunet disse nas redes sociais que foi vítima de um golpe depois de pedir comida por aplicativo de delivery. De acordo com a modelo, ela perdeu R$ 7,9 mil ao ser enganada por criminosos.
O serviço foi solicitado por meio do aplicativo Rappi, disse a modelo. Ao G1, a empresa disse que "lamenta o ocorrido" e que "o caso já foi resolvido junto à usuária" (veja o posicionamento completo no fim da reportagem).
Em seu relato postado no Instagram, Brunet diz que recebeu uma ligação dizendo que o motoboy que faria sua entrega havia sofrido um acidente. Uma mulher, que se apresentou como funcionária do restaurante, disse que enviaria um novo pedido depois que o original fosse cancelado.
"Deu 10 minutos, o cara chegou com a comida", relembrou. Ela relata que o suposto entregador estacionou do outro lado da rua e não tirou o capacete.
A modelo disse que começou a achar estranho. "Ele me mostrou R$ 77 na tela do telefone dele, como se estivesse conectado na maquininha. Só que na tela da maquininha não aparecia nada, nenhum número", disse.
Ela acabou passando o seu cartão, digitando a senha, e depois o homem disse que a transação não foi aceita e foi embora do local.
Ao falar com a operadora do cartão, Yasmin se deu conta do golpe. "Você acredita que o cara me roubou R$ 7,9 mil? O cara passou, eu fiquei em choque", afirmou.
O Rappi afirmou que não opera com máquinas de cartão de crédito ou débito e que não há nenhuma prática de cobrança de taxa extra.
Em desabafo, a modelo disse para as pessoas tomarem cuidado. "O problema foi que eu coloquei a senha. Como foi uma compra que eu fiz, é diferente [para cancelar com a operadora do cartão]".
Veja dicas do Procon-SP para se proteger:
- Não utilizar máquina com o visor quebrado ou que não permita a leitura dos dados;
- Conferir o valor da compra e, de preferência, pagar somente no aplicativo;
- Não passar os seus dados por telefone;
- Desconfiar caso o entregador informe que é necessário pagar algum valor extra;
- Caso tenha alguma dúvida, deve entrar em contato com o local onde pediu a comida.
O Procon-SP disse que houve um aumento de 186% nas reclamações sobre golpes aplicados por entregadores de apps de comida, entre janeiro e maio de 2021, no estado de São Paulo.
No período, foram registrados 249 atendimentos contra as empresas de delivery, contra 87 no mesmo período do ano passado.
Veja o posicionamento do Rappi, na íntegra, sobre o caso:
O Rappi lamenta o ocorrido e esclarece que o caso já foi resolvido junto à usuária. A empresa reitera, ainda, que não opera com máquinas de cartão de crédito ou débito e reforça que não há nenhuma prática de cobrança de taxa extra. Caso o usuário queira dar gorjetas ao entregador, isso também deve ser feito por meio do aplicativo para garantir a segurança de todos. O Rappi instrui todos os seus entregadores parceiros a cumprirem integralmente as regras e as leis, sendo expressamente rechaçadas as condutas contrárias. O Rappi ainda disponibiliza em seu aplicativo um canal de atendimento aos clientes — em que é possível reportar qualquer problema na plataforma —, e recomenda que, caso lesados, os usuários façam boletim de ocorrência e registrem pedido de cancelamento na operadora de cartão de crédito.
A companhia informa que sempre analisa os casos reportados, toma as medidas necessárias de acordo com os Termos e Condições do aplicativo e está à disposição dos órgãos competentes para quaisquer necessidades de esclarecimentos. A empresa, estruturou, inclusive, uma equipe que trabalha em conjunto com as polícias civil e federal para identificar o modus operandi das fraudes, como os locais mais utilizados e o perfil do fraudador.
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