Pular para o conteúdo principal

*”(Governador de MG, Romeu)Zema (Novo/MG) quer aumento de 41,7% para policiais”* -


*”(Governador de MG, Romeu)Zema (Novo/MG) quer aumento de 41,7% para policiais”* 

O projeto do governador Romeu Zema (Novo) de reajuste salarial de 41,7% para servidores da área da segurança pública será votado nesta semana pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O texto, que prevê aumentos escalonados até 2022, foi saudado por aliados do presidente Jair Bolsonaro no estado, mas criticado pela oposição a Zema, por deputados do próprio partido do governador e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEMRJ), que colocou em dúvida a adesão de Minas ao regime de recuperação fiscal. O reajuste, costurado após pressão dos policiais no ano passado, terá impacto de R$ 9 bilhões no orçamento. Dos três deputados do Novo na ALMG, dois se posicionaram contra a medida. O deputado Bartô citou a crise financeira de Minas, que não quitou todo o 13º de 2019 e a folha salarial de janeiro, e criticou “políticos que fazem demagogias diante da situação fiscal”. Ao tomar posse, em 2019, Zema disse que o déficit previsto era de R$ 30 bilhões, e que a folha salarial comprometia 80% dos recursos. Ele pregou o enxugamento da máquina.
Guilherme Cunha, também do Novo, contestou o discurso de Zema de que o reajuste seria uma “recomposição salarial” e disse que os aumentos estão acima da inflação, o que contraria a recuperação fiscal. Laura Serrano foi a única do Novo a defender a medida. Procurado, o presidente nacional da sigla, João Amoêdo, não retornou. Já Rodrigo Maia criticou a iniciativa de Zema e lembrou o desejo de Minas de aderir à recuperação fiscal, que precisa ser aprovada pelo governo federal. Maia defende a necessidade de uma reforma administrativa em nível federal para “corrigir distorções da máquina pública”, e tem estimulado que os estados sigam caminho igual:
— Como é que Minas vai dar três aumentos que somam 40%? Não vai sobreviver (financeiramente) e vai perder condições de aderir à Lei de Recuperação Fiscal. Ou vai cancelar o aumento, ou não vai aderir ao regime.
Deputados de oposição também afirmaram que o reajuste salarial entra em contradição com o discurso de escassez de recursos. Após o estrago deixado pelas chuvas em Minas, com 60 mortes, Zema disse não haver verbas para obras de infraestrutura e pediu aos deputados que apoiem o regime de recuperação fiscal e a reforma da Previdência estadual, como forma de dar mais fôlego às finanças. Para o líder da oposição na ALMG, André Quintão (PT), Zema fez uma escolha com “componente político” ao dar o reajuste antes de enfrentar a pauta econômica. Em nota, o governo de Minas justificou que, mesmo sem reajuste desde 2015, as forças de segurança “conseguiram reduzir todos os índices de criminalidade”, e a “severa crise financeira” impede a “recomposição salarial” para outras categorias.

Créditos FSP/FPA

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

LFS Segurança - Polícia prende oficial da reserva do Exército por atirar em cachorro após briga com vizinho

LFS Segurança -  Polícia prende oficial da reserva do Exército por atirar em cachorro após briga com vizinho. Grupo LFS Segurança no whatsapp:  https://chat.whatsapp.com/Fz6Hp7PYQ5z73Ln63btAss    -------------------   Polícia prende oficial da reserva do Exército por atirar em cachorro após briga com vizinho Agentes apreenderam rifle utilizado para realizar os disparos na casa do suspeito A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um oficial da reserva do Exército, que atirou com um rifle em um cachorro após uma briga entre vizinhos. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal e conduzido à delegacia. A polícia fez buscas na residência do oficial, onde encontrou um rifle CBC calibre .22, arma que correspondia à descrição fornecida pela tutora do animal. O oficial confessou ter usado o rifle para atirar contra o cachorro, alegando que o cão perturbava seu sossego. Embora o oficial tenha porte de armas, ele não tinha autorização para utilizar o rifle para essa fi

Polícia Federal desmonta esquema de lavagem de dinheiro em sete estados --- créditos CNN

Polícia Federal desmonta esquema de lavagem de dinheiro em sete estados PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e realizou o bloqueio de mais de R$ 118 milhões dos investigados PF realiza operação para desmontar esquema de lavagem de dinheiro em sete estados brasileiros Divulgação/Polícia Federal Vianey Bentes da CNN em Brasília 20/10/2022 às 17:01 Compartilhe: Ouvir notícia A  Polícia Federal (PF)  deflagrou nesta quinta-feira (20) a operação Gold Rush — que investiga um esquema de lavagem de dinheiro em sete estados brasileiros. A PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e realizou o bloqueio de mais de R$ 118 milhões dos investigados, por determinação da 4ª Vara da Justiça Federal de  Roraima . As autoridades investigam atuação dos envolvidos no Amapá, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e São Paulo, que usariam o comércio de ouro retirado de garimpos ilegais de Roraima e contrabandeados para a Venezuela. A suspeita é que tenham sido movimentados mais de R$ 300 mi

LFS Segurança - Pesquisa mapeou 111 chacinas causadas por ações policiais, com 528 vítimas fatais. Créditos FPA

LFS Segurança -  Pesquisa mapeou 111 chacinas causadas por ações policiais, com 528 vítimas fatais. Créditos FPA Grupo whatsapp:  https://chat.whatsapp.com/Fz6Hp7PYQ5z73Ln63btAss   Instagram: www.instagram.com/redelfsdecomunicacao Pesquisa mapeou 111 chacinas causadas por ações policiais, com 528 vítimas fatais Caderno Chacinas e Policiamento: os casos de Belém e do Complexo do Salgueiro aprofunda informações do Painel de Dados Periferias, com foco nesses dois casos emblemáticos. Leia mais